quarta-feira, 27 de janeiro de 2010




XÔ MARLENE!

Hoje meu Xô vai para uma pessoa em especial , seu nome: Marlene de Jesus!
Marlene foi durante anos e anos a diretora do Colégio Eleodoro Ebano Pereira em Cascavel, seu mandato durou tanto que ela foi comparada ao Pinochet da Educação. Pois até quando não era diretora Marlene ainda tinha todo o poder nas decisões da escola.
Soube quem era essa senhora, nada simpática, quando eu trabalhava no antigo Centro Educacional Galileu, ao sentar no calçadão para tomar um café no antigo Boca Maltdita, me deparei com adolescentes vendendo rifas de final de ano. Isso acontecia inúmeras vezes, mensalmente você se deparava com alunos vendendo rifas no calçadão. Perguntava-me :
- Isso não é exploração? Trabalho infantil? Por que esse aluno não está em sala de aula? Será esse o motivo dos alunos de Colégio estadual terem mais dificuldade de passar no vestibular?
Pois bem, Marlene era questionada por todos, mas seu poderio era muito grande , ninguém conseguia questiona-la e aqueles que conseguiam ela virava as costas e não dava a mínima atenção, pois essas pessoas como diz o Pequeno Principe:
- São muito bizarras!
Era uma obrigação para cada aluno, vender rifas, o aluno que se negasse a vender e apenas estudar, passava pelas piores humilhações vindo da diretoria e não recebia nenhuma atenção caso precisá-se da supervisão. Exemplo:
Alysson, um colega de turma relatou-me, que inúmeras vezes sofria Bullying e não podia contar com a nossa querida bancária, digo "diretora", pois seu pai questionou a venda de rifas. Alysson era o único aluno que não vendia e era o que mais sofria em sala de aula.
Tem mais, a senhora Augusto Marlene de Jesus Pinochet, tinha em suas mãos o maior colégio de Cascavel, ou seja com o maior número de alunos. Chega a ser pré-histórico esse ditado, mas todos sabemos que para educar é necessário que se haja Cultura, mas Marlene estava nem aí, os alunos de tanto insistirem até puderam montar uma Companhia de Teatro que contava com alguns colegas, como Renato Sbardelloto , hoje aluno da Faculdade de Artes do Paraná. O trato era o seguinte, a Companhia existia, a apresentação acontecia dentro da escola e adivinhem para onde ia o dinheiro?
Como produtor cansei de levar "não" da nossa diretora "Bancária", quando eu questionava o "PORQUE" eram sempre as mesmas desculpas:
- O ano tá corrido, os diretores estão fechando o conselho (Só se faz algo com pressa pois não teve capacidade suficiente para se organizar antes) , não sei se os alunos vão gostar ( As duas vezes que apresentamos no Eleodoro lotou o teatro e todos os alunos pediram que a peça voltasse) Não vou dar dinheiro para vagabundo (? ) e o que mais doía , quantos porcento ficam pra escola? 70 %?
Ou seja, você ficava seis meses para montar um espetáculo, tinha de cobrar cinco reais para que todos os alunos possam ir, mas apenas R$1.66 eram nossos, esse era o preço de você levar cultura para o colégio de Augusto Marlene Pinochet que de Jesus a essas horas não tem mais nada.
Não questiono a entrada desse dinheiro, e nem posso acusá-la de nada, todavia, como que esse dinheiro é contabilizado, pois tenho absoluta certeza que o Maurício Requião nunca ouviu falar da entrada desse dinheiro.

Como Grand Finale hoje Marlene de Jesus é chefe do Núcleo Regional de Educação de Cascavel, ou seja, o banco aumentou!!

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