terça-feira, 17 de agosto de 2010

ISSO SIM VALE A PENA, DIRETO DA SUIÇA PRA QUEM AMA TEATRO

A única coisa que posso dizer é :

TIVE A OPORTUNIDADE DE PRESTIGIAR.

É vendo espetáculos assim, que percebo o quão precisamos pesquisar antes de criar. Em toda minha vida nunca vi algo assim, acho que se todos pudessem prestigiar espetáculos como esse, não nasceria tanto espetáculo ruim, como que podemos ver nesses últimos anos.

Em homenagem aos 150 anos do escritor russo Anton Tchekhov, o Sesc Pinheiros apresenta no mês de agosto a produção russa “Donka – Uma carta a Tchekhov”. Escrito e dirigido por Daniele Finzi Pasca (Teatro de Sunil), o espetáculo – representado em português – fica em cartaz no Teatro Paulo Autran em curta temporada: dias 14, 15, 17, 18, 19 e 20 de agosto.

O elenco


O elenco conta com a participação de duas atrizes brasileiras, Helena Bittencourt (radicada na Espanha e que trabalhou com Daniele Finzi Pasca anteriormente no Cirque du Soleil) e Beatriz Sayad (atriz que integrou o Teatro do Sunil de 1991 a 1999 e atuou no espetáculo “1337 – Déjeneur sur l’herbe”, autoria e direção de Daniele Finzi Pasca).

Elas terão a companhia dos atores Moira Albertalli, Karen Bernal, Sara Calvanelli, Veronica Melis, David Menes e Rolando Tarquini.

Concepção

Por meio da linguagem do circo-teatro, o espetáculo faz uma homenagem a Anton Tchekhov, utilizando clowns, músicos e acrobatas que festejam 150 anos do nascimento do autor, que além de escritor era também médico e pescador.

Em Donka – nome da sineta que os russos colocam na extremidade de suas varas de pesca – são criadas situações e imagens insólitas a partir de fragmentos da sua vida e obra, inspiradas em suas divagações e leituras de Tchekhov. Como clowns/narradores dessa história, o elenco transita entre diversos personagens e universos de suas obras.


PERFIS

Anton Pavlovich Tchekhov (29/01/1860 – 15/07/1904)

Foi um dos principais contistas e dramaturgos russos, além de médico. Muitos dos seus contos são considerados pela crítica com a apoteose desta forma de expressão, enquanto sua carreira como dramaturgo, embora curta, teve profundo impacto na literatura dramática. Tchekhov influenciou vários dramaturgos, sobretudo no uso do humor, da trivialidade evidente e a inação para destacar a psicologia interna de seus personagens. Entre suas principais peças, encenadas em praticamente todos os continentes estão “A Gaivota”, “Tio Vânia“, “As Três Irmãs” e “O Jardim das Cerejeiras”.

Daniele Finzi Pasca (Lugano 1964)

É diretor, autor, coreógrafo e clown. Em 1983, fundou o Teatro Sunil, companhia na qual elaborou uma nova visão do clown, da dança e do jogo junto a Maria Bonzanigo e seu irmão Marco, concepção que eles batizaram de “teatro da carícia”. Criou 25 espetáculos, dentre eles, “Ícaro”, monólogo escrito em 1991, que foi apresentado mais de 700 vezes, em seis idiomas diferentes. Em 2000, é convidado pelo circo canadense Éloize e retorna ao mundo do circo, escrevendo e dirigindo “Nomade”, “Rain” e “Nebbia”, este último uma co-produção do Teatro Sunil e Circo Éloize. Em 2003 ele é chamado pelo Cirque du Soleil para fazer a criação e direção de um espetáculo e dois anos mais tarde estreia “Corteo”. No ano seguinte ele assina a cerimônia de encerramento dos Jogos Olímpicos de Inverno de Turim. Em seguida, o Festival internacional de teatro Tchekhov de Moscou convida-o a criar um espetáculo para a abertura das festividades da edição de 2010, na comemoração dos 150 anos de nascimento do célebre autor russo: “Donka”, que estreou dia 29 de janeiro de 2010. Paralelamente, funda com Julie Hamelin a Inlevitas Produções, uma nova companhia consagrada no desenvolvimento de projetos de ópera e cinema, entre outros.

FICHA TÉCNICA

Donka – Uma carta a Tchekhov (Trechos do espetáculo: www.donkashow.com)

Texto e direção: Daniele Finzi Pasca

Elenco: Moira Albertalli, Karen Bernal, Helena Bittencourt, Sara Calvanelli, Veronica Melis, David Menes, Beatriz Sayad, Rolando Tarquini

Música e orquestração: Maria Bonzanigo

Diretor de criação: Antonio Vergamini

Cenografia e acessórios: Hugo Gargiulo

Colaboradora na criação: Julie Hamelin

Figurinos: Giovanna Buzzi

Concepção de luz e coreografias: Daniele Finzi Pasca

Concepção sonora e coreografias: Maria Bonzanigo

Designer de vídeo: Roberto Vitalini para bashiba.com

Concepção de maquiagem e colaboração nos acessórios: Maria Cristina Barbé Braga

Concepção da Roda Cyr: Daniel Cyr

Pesquisador e assistente de direção: Facundo Ponce de Leon

Assistente à concepção de luz e diretor técnico de turnê: Pierfranco Sofia

Diretora de turnê e de palco: Alona Umanskaya

Produção e agenciamento no Brasil: Performas Produções

Direção de produção: Andrea Caruso Saturnino

Co-realização: Teatro Solis (Uruguai - Montevidéu) e FIT – BH (Minas Gerais)

segunda-feira, 2 de agosto de 2010

GENIAL



Após oficinas de "Impro" com Pierre Duschamp em Paris, Cid O' Connol em Auckland e Mauro Zanatta Curitiba, tive a oportunidade de estar presente com mais um gÊnio.
A oficina de Frank Totino aconteceu nos dias 31-07 e 01-8 no Espaço do Jogando no Quintal em São Paulo; Frank Totino é um dos idealizadores e companheiro fiel do criador da improvisação Keith Jhonstone.
Na oficina Frank quebrou parâmetros sobre a estrutura e desenvolvimento de um espetáculo improvisado, nos mostrou que a espontaneidade é muito mais importante do que o impulso EGOista por algumas simples risadas.
Durante a oficina Frank procurou nos instruir sobre a importÂncia da naturalidade na construção de cada cena e também o fato do bloqueio nas cenas improvisadas pode acontecer.
GENIAL , é assim que resumo meu encontro com esse professor.

Frank Totino http://www.franktotino.com/ - É diretor de Improvisação do Loose Moose Theater Company do Canadá, uma das maiores companhias, se. não a maior, de Improvisação do mundo. Trabalhou com o Mestre Keith Jhonstone desde 1976